Publicado em 25/08/2022 às 11:23, Atualizado em 25/08/2022 às 15:31

Agosto lilás: ações de conscientização para adolescentes e idosos estimulam debate em Batayporã

Palestras ministradas para os participantes do Conviver e estudantes da Rede Estadual de Ensino ampliaram campanha de combate à violência contra a mulher

Assessoria de Imprensa, Prefeitura de Batayporã
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No Conviver, psicóloga Roseni Albuquerque levou informações sobre violência doméstica e familiar, além de repassar orientações sobre atendimento da Rede Socioassistencial. Foto: Maicon Araújo.

Nesta semana, a campanha de combate à violência contra a mulher Agosto Lilás promoveu ações de conscientização com palestras ministradas por especialistas para os idosos do projeto Conviver e para estudantes do Ensino Médio da Escola Estadual Jan Antonin Bata.

As ações da campanha são desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social por meio da Coordenadoria Especial da Mulher. No Conviver, a psicóloga Roseni Albuquerque abordou o tema “Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher” e destacou os mecanismos de assistência às vítimas.

Já na Câmara Municipal, os delegados de Polícia Civil, Filipe Davanso Mendonça e Caio Bazoti exploraram a dimensão judicial do tema com ênfase na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), medidas protetivas, atendimento dos casos de violência pela autoridade policial, dentre outros tópicos. 

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Palestra com delegados e estudantes da Escola Jan Antonin Bata gerou perguntas e debates. Foto: Ana Carla Barbosa Santi.

“Em Batayporã, o trabalho do sistema Judiciário é muito bem integrado e o atendimento às vítimas é muito rápido, inclusive, mais rápido do que os prazos previstos na própria legislação”, afirmou Davanso, que deixou o comando da Delegacia de Polícia Civil recentemente.

O atual titular, Caio Bazoti, ressaltou que, somente em 2022, já foram registrados no município nove casos de lesão corporal contra mulheres e 35 casos de ameaça. As estatísticas refletem um cenário presente em todo Mato Grosso do Sul, que figura como o terceiro estado com mais registros de denúncias de violência por meio do serviço Disque 180, de acordo com o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MDH). Nesse contexto, o delegado enfatizou a relevância das ações educativas.

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Plenário lotado rendeu participação engajada. Foto: Ana Carla Barbosa Santi.

Os estudantes ainda sanaram dúvidas e contaram com orientações sobre denúncias. Para a coordenadora Simone França, a atividade gerou engajamento. “A participação foi muito boa. Vimos como esse assunto é importante de ser discutido e como eles têm dúvidas. Agradeço pelo apoio da Polícia Civil e da escola”, disse Simone.

Letícia Celestina de Souza, aluna do terceiro ano do Ensino Médio, fez sua avaliação sobre o evento. “Eu gostei bastante. Eu tinha participado de uma reunião do Cras (Centro de Referência de Assistência Social), e agora estou participando para ter mais conhecimento. Eu tinha muitas dúvidas”, comentou na ocasião.