Publicado em 30/09/2022 às 20:52, Atualizado em 01/10/2022 às 00:56
Títulos de propriedade foram entregues a beneficiários de programas habitacionais das vilas José Mustafá, Militar, Maria Gonçalves, Nova Era e Nídio Boffo
A Prefeitura de Batayporã, por meio do Setor de Habitação da Secretaria Municipal de Obras, Desenvolvimento Econômico, Turismo e Meio Ambiente, realizou nesta sexta-feira (30) mais uma entrega de títulos de propriedade para beneficiários de programas habitacionais. Foram contempladas 110 famílias moradoras das vilas Nídio Boffo, Militar, Nova Era, José Mustafá e Maria Gonçalves.
A solenidade de entrega foi promovida na Câmara Municipal conduzida pelo prefeito Germino Roz. Os representantes do Governo Estadual, Márcio Andrade, e da Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul (Agehab), Matson Ramão, também acompanharam os trabalhos juntamente com o presidente da Casa de Leis, João Paulo Souza, vice-prefeito Cacildo Paião, secretário municipal Renan Bom, vereadores João Carlos e Henrique Bacatão.
Os processos para emissão dos títulos de propriedade foram desenvolvidos pelo Núcleo Municipal de Regularização Fundiária (Reurb). Até o momento, a Prefeitura já entregou mais de 250 títulos. Os beneficiários enquadrados no Reurb Social recebem a documentação sem custos e, nos casos de imóveis hipotecados, as taxas também são retiradas pela Agehab.
“É uma questão de cidadania, de autonomia. Com o imóvel de papel passado, as famílias podem decidir seu futuro. Vale lembrar que se esses processos fossem feitos com investimento particular, o custo pode chegar a mais de três mil reais. A dedicação dos nossos servidores e a parceria da Agehab são fundamentais para continuarmos esse trabalho que proporciona segurança a esses moradores”, enfatizou o prefeito Germino Roz.
Benefício para gerações
Moradora da Vila Nídio Boffo há mais de 35 anos, Adelaide Santana conta que criou os filhos no mesmo imóvel. “Criei meus filhos naquele quintal, aquele pedacinho de terra”, detalha a dona de casa. Adelaide encara a posse regular da casa como um investimento para o futuro da família.
“Agradeço a Deus, primeiramente, e a todos que me ajudaram. Era o meu sonho ter minha casa com documento. Eu sempre falo para os meus filhos que eu não vou vender. É uma herança que um dia deixarei para eles. A família humilde nunca vende os bens que Deus colocou em suas mãos, ela vai pensando naqueles que vão ficar. Isso vai passando de geração em geração”, concluiu a contemplada.
